Há dias em que o melhor a se fazer é pôr um bom blues pra tocar no som estéreo com uma caixa defeituosa, deitar no chão frio com os braços cruzados atrás da cabeça e se lamentar ao som da música, observando as rachaduras no teto e o modo como voam os insetos, tentando filtrar no ar fragmentos das idéias que escapam da mente, tomar um gole grande de cachaça barata com limão, descendo quente na garganta, sonhar acordado, fisgando no fundo de si recortes de momentos alegres e sorrir com o canto da boca à lembrança deles.
É... Hoje é um desses dias.
29 de nov. de 2008
23 de nov. de 2008
Fui ferido por arma branca, mas
O que jorra não é sangue, é saudade
Que corre nas veias
(E eu não consigo estancar)
O que jorra não é sangue, é saudade
Que corre nas veias
(E eu não consigo estancar)
22 de nov. de 2008
Rituais são estranhos.
E quando eu tiro a barba é só mais um ritual.
Sou eu ferindo a pele,
Dizendo ao corpo pra esquecer meus pêlos.
E gritando à alma pra esquecer teu toque...
...sem sucesso.
E quando eu tiro a barba é só mais um ritual.
Sou eu ferindo a pele,
Dizendo ao corpo pra esquecer meus pêlos.
E gritando à alma pra esquecer teu toque...
...sem sucesso.