Tomando nota:
"o balcão é o espaço mais democrático que pode haver em um bar. é onde você pode chegar em sua qualidade seule contre tous e encarar a noite chopp atrás de chopp sem ser julgado por sentir o peso das coisas no fim do dia."
Por sara castillo (clique para redirecionar)
28 de mai. de 2015
Não se queixe da vida, pequeno padawan
É na febre vespertina que a cerveja parece mais gelada
Que com vocês a Força esteja
É na febre vespertina que a cerveja parece mais gelada
Que com vocês a Força esteja
18 de mai. de 2015
Quem disse
Que todo mundo diz
O que pensa?
Que certeza tenho eu
De outrem
Sorriso ou pranto?
Crê,
Nada é pétreo, Pedro
Nem de graça,
O pão, nem a cachaça
A mão que afaga
É a mesma que apedreja
E quanto mais alva a mentira
Mais escura a queda
Afasta da margem a certeza,
Posto que emperra
E deixa correr a dúvida
Como correnteza
Pois,
Quanto mais rasa a verdade,
Mais funda a ferida
Sob a casca
Há dor
E sob a carne,
Todo ser sangra
Mas nem todo ser tem coragem
E nem toda palha faz fibra
(Que preste)
Só bota boneco
Planta que pode
E só chora quem sofre
Mesmo que o choro
Mudo seja
Feito lua nova em noite escura
Como maré baixa insidiosa
Só sabe quem vê
Com os olhos da terra
O peito que bate
É o mesmo que encerra
A dor "na vera"
É pura miséria
Quem aceita o fim mais triste
É o mesmo que enerva
A idéia
E na hora mais dura
Desconversa
Antes um sorriso,
Mesmo seco,
Que a lágrima certa
Boa noite, diz
A envenenada seta
A diluir-te o sangue
Podre assecla
Posto o manto
Finda a regra,
Vira o rosto
Muda a meta
No fim, és tu solo
Pura merda.
Que todo mundo diz
O que pensa?
Que certeza tenho eu
De outrem
Sorriso ou pranto?
Crê,
Nada é pétreo, Pedro
Nem de graça,
O pão, nem a cachaça
A mão que afaga
É a mesma que apedreja
E quanto mais alva a mentira
Mais escura a queda
Afasta da margem a certeza,
Posto que emperra
E deixa correr a dúvida
Como correnteza
Pois,
Quanto mais rasa a verdade,
Mais funda a ferida
Sob a casca
Há dor
E sob a carne,
Todo ser sangra
Mas nem todo ser tem coragem
E nem toda palha faz fibra
(Que preste)
Só bota boneco
Planta que pode
E só chora quem sofre
Mesmo que o choro
Mudo seja
Feito lua nova em noite escura
Como maré baixa insidiosa
Só sabe quem vê
Com os olhos da terra
O peito que bate
É o mesmo que encerra
A dor "na vera"
É pura miséria
Quem aceita o fim mais triste
É o mesmo que enerva
A idéia
E na hora mais dura
Desconversa
Antes um sorriso,
Mesmo seco,
Que a lágrima certa
Boa noite, diz
A envenenada seta
A diluir-te o sangue
Podre assecla
Posto o manto
Finda a regra,
Vira o rosto
Muda a meta
No fim, és tu solo
Pura merda.