Porque os braços têm memória
E à lembrança do abraço
É que eles descansam à noite
Porque os olhos,
Eles também têm memória
E à lembrança da beleza
É que deitam as pálpebras
À noite
Porque a pele tem memória
É pela lembrança do toque
Que, à noite,
Se cansa do arrepio
Porque o peito tem memória
Mas à lembrança do amor
Não dorme, à noite
Pulsa, apenas
A duras penas, pulsa
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