Vem, amor
E traz todas as tuas cores
Que eu quero pintar o sete contigo.
12 de ago. de 2009
11 de ago. de 2009
Era uma vez um garoto que fez na árvore mais bonita que encontrou, com o canivete que ganhou do pai aos sete, um coração com a sua inicial e a dela. No outro dia, chegou lá e outra lâmina havia desfeito sua paixão na madeira. Havia um "eu não te amo" que, mesmo devido à dificultosa caligrafia à faca, notava-se ser de letra feminina. Repetiu seu amor em outra árvore e, quando chegou lá no outro dia, a mesma coisa. Hoje há, às margens daquela cidade, um bosque inteiro em que se vê, nas suas árvores, o seguinte símbolo:
6 de ago. de 2009
...E para aqueles
Que sem cerimônia
Derramarem o fel
De suas vis cavidades orais
Cortar-lhes-ei a viborosa língua
E sua toxina me fortalecerá
Porque eu sou mulato da cor do pecado
E nem o pecado do mais terrível veneno
Me aflige; nasci vacinado
Contra a ruína das cobras
Principalmente da cobra-homem
Que sem cerimônia
Derramarem o fel
De suas vis cavidades orais
Cortar-lhes-ei a viborosa língua
E sua toxina me fortalecerá
Porque eu sou mulato da cor do pecado
E nem o pecado do mais terrível veneno
Me aflige; nasci vacinado
Contra a ruína das cobras
Principalmente da cobra-homem