23 de mar. de 2010

Nunca subestime o amor...

Quase sempre você o conhece franzino, pequeno, o amor, e não o vê crescer e ficar maior, se agigantando no teu peito... o amor.

No começo, de tantos outros sentimentos, calor, alegria, êxtase, amizade, camaradagem, ternura, carinho, paixão, nervosismo, medo, aflição, dor, insegurança, felicidade, ganância, abatimento, afeição, bravura, bom-humor, brio, carência, ressentimento, fraqueza, gentileza, graça, frustração, harmonia, gula, imperfeição, inconstância, vergonha, virtuosidade, necessidade, ousadia, orgulho, luto, loucura, mágoa, amor, vivacidade, volúpia, união, tristeza, covardia, teimosia, ódio, solidão, incredulidade, lealdade, sensatez, sensualidade, safadeza, força, fidelidade, fingimento, amargura, dentre tantos e tantos sentimentos de que dispõe a língua, ele é aquele que não se consegue notar a princípio...

Dentre tantos sentimentos coloridos, ele se camufla, monocromático...

E então, aos poquinhos, ele vai aparecendo, se destacando... de tal forma que, em algumas ocasiões, até não notá-lo no que você mesmo escreve se torna difícil (pule algumas partes caso se entedie):

"Nunca subestime o amor... Quase sempre você o conhece franzino, pequeno, o amor, e não o vê crescer e ficar maior, se agigantando no teu peito... o amor. No começo, de tantos outros sentimentos, calor, alegria, êxtase, amizade, camaradagem, ternura, carinho, paixão, nervosismo, medo, aflição, dor, insegurança, felicidade, ganância, abatimento, afeição, bravura, bom-humor, brio, carência, ressentimento, fraqueza, gentileza, graça, frustração, harmonia, gula, imperfeição, inconstância, vergonha, virtuosidade, necessidade, ousadia, orgulho, luto, loucura, mágoa, amor, vivacidade, volúpia, união, tristeza, covardia, teimosia, ódio, solidão, incredulidade, lealdade, sensatez, sensualidade, safadeza, força, fidelidade, fingimento, amargura, dentre tantos e tantos sentimentos de que dispõe a língua, ele é aquele que não se consegue notar a princípio... Dentre tantos sentimentos coloridos, ele se camufla, monocromático... E então, aos poquinhos, ele vai aparecendo, se destacando... de tal forma que, em algumas ocasiões até ler o que você mesmo escreve se torna difícil."

ZzZZzZzZZzZZZZzZzZZzZZamorZZzZZzZZzZZzZZZzzzZZZzZzzZZamorZzZZzzamorZzZZzZZZZZzZZZZZzZZamorzZZzZZZzzZZZZzZZamorZzzZZamorZzzZZamorZzZamorZzamorZamorZamoramoramoramoramor
Dormir torna-se impossível. Escrever, idem. Eis meu último texto:

"
- Que há contigo?
- Slieá, umtlaemntie sa caioss pceraem mu ttnao ehlbaardaams an mhnia mtnee. Ãno csgonio ecvsreer.
- Que merda, hein."

Até o bendito dia que você nota que tem algo estranho com você. Não por acaso, começa a esquecer o lugar onde pôs as coisas, compromissos importantes, seu nome e endereço. Sua agenda começa a ter dias reservados para compromissos mais importantes que os mais importantes dos mais importantes. E você percebe que não é mais você. O dia muda, o semblante muda, o telefone muda, a conta bancária muda e o mais importante: seus planos mudam. Porque agora você não é mais só um ou você. Contrariando a matemática e o português, você agora é nós dois.

O amor. Aquela coisinha insignificante de quatro letras finalmente acaba por ocupar tua cabeça. E você conta as horas, os minutos, os segundos e os milésimos para estar com quem ama. E dois anos depois, ainda consegue encher uma página ou duas de palavras, tentando explicar apenas uma. Amor.

(Mesmo sabendo que já existe alguém pra te explicar, bem direitinho).




Dois anos tentando explicar o inexplicável. Te amo, vocesabequem.

2 comentários:

Geraldo Brito (Dado) disse...

Super criativo!

Anônimo disse...

também te amo.
vocesabequem

Postar um comentário

comentários.txt - Bloco de notas