Minh'alma chora
Ao som do acordeão
Que geme palavras soltas
De um dialeto há muito esquecido
Minha pele arrepia
À batida do címbalo
Ao toque do violino
E ao arremate das tubas
Nem uma linha proferida
Mas tanto se diz nas entrelinhas
No compasso, no ritmo
A melodia encaixa
E a banda marcha
Em frente, sempre em frente
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