Cadê você
Heróina de armadura reluzente?
Os abutres nos consomem o futuro
Em nuvens de fumaça
E balas de borracha
Cadê você
Sua espada de luz?
Pois se até cegos podem ver
A bruxaria que corrompe
Por que ignoras nosso pesar?
Cadê você
Guerreira imaculável?
Vem brandir teu poder
E açoitar de penitência
Esses parasitas
Esses cães sarnentos
Transmitindo essa doença insolente
Cadê você Justiça?
A tua balança, o teu julgamento?
Quando foi que resolveste tirar férias
E nos deixaste neste inferno de Dante
Nesta comédia não-divina que fazem de nós
Dia-a-dia?
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