28 de jun. de 2010

Quando eu tinha noventa e dois anos, com medo da inevitável chegada da morte, eu fechei meus olhos para não ver o que se estendia à minha frente e acabei vendo o lado de dentro das minhas pálpebras. Hoje eu tenho vinte e três, e acabei por perceber que, mesmo depois de várias décadas tentando olhar para trás, eu ainda não deixei de temer o que me espera.