1 de out. de 2010

Faz falta
A lascívia
Libido
O ranço, o sebo
Chafurdar na lama
Feito porcos
Se refrescando ao meio-dia
Rijo, o membro
Suculenta, a carne
Faz falta
A pele
Tato
Os pêlos, as dobras
Insinuar-se nas curvas de um lençol
Feito corpos à meia-noite
Vivo, o sangue
A latejar nas têmporas
Gritos, feromônios
Cheiro do sexo
Coxas, virilhas
E tudo o mais
Que puderes imaginar

Em sonho
Querer é poder