11 de abr. de 2019

"A lei da mente é implacável. / O que você pensa, você cria; / O que você sente, você atrai; / O que você acredita / Torna-se realidade"

Trecho creditado a Siddhārtha Gautama, ou Buda, O Iluminado (clique no nome em negrito para abrir um link).


O mundo é mental e energético. O que hoje estudamos extensivamente, os segredos do cosmos e do DNA, ou trocando em miúdos imensos, informação, existe(m), neste único planeta que conhecemos, desde que amebas sonharam tornar-se seres multicelulares. O desenho esquemático que fez teu rosto tomar a forma que observas no espelho vem se multiplicando e transformando muito antes dos teus sonhos guiarem teus dias. Essa é uma força poderosa. Uns chamaram de deus e puseram caixa alta no D pra que tu e teus pares se sentissem inferiores, distantes e alheios a essa estupefaciante verdade que permeia a todos nós. Outros, declarando a morte desse deus, chamaram ciência e, novamente, com o [não-único] objetivo de afastar as massas da realidade, criaram lugares onde poucos têm a chance de vislumbrar uma fração ínfima desse segredo. Mesmo os que chegam a olhar rapidamente para essa força primordial sentem-se intimidados pelo poder que ela emana e muitos são dissuadidos de continuar olhando, distraídos que estão (e com razão) pelas vicissitudes da existência. Só aquele(a) que afasta a necessidade de contemplar a criação, ou o Big Bang, ou o que queira chamar, e olha para dentro, aniquilando seu próprio deus (Freud chamou de 'ego'), é capaz de perceber a energia pulsante e destrutiva/reestruturante que toda mente gera, qual usina celestial. É necessário um fim antes de um começo, como uma supernova que colapsa sobre si mesma criando a pupila escura que convencionamos chamar buraco negro, encapsulada em um anel de luz brihante, e que leva, inescapavelmente, a informação que falei acima desta para uma outra realidade/dimensão que ainda desconhecemos; e cada dia que fechamos os olhos, cada pedaço ultramilesimal da clausura material que chamamos "eu" se refaz, apenas para abrir os mesmos (outros) olhos, carreando consigo o novo.


"Todos os dias nascem deuses / Alguns maiores e outros menores do que você / (...) Esse é o alvorecer de tudo que se quer ver / Sem fazer sombra na melhor hora do sol / Eternidade duradoura com sossego então / Melhor que fique assim"

Nação Zumbi - "No Olimpo" - Fome de Tudo (2007) (clique no nome em negrito para abrir outra página com a música)


"É você / Que ama o passado / E que não vê / Que o novo sempre vem"

Belchior - "Como Nossos Pais" - Alucinação (1976) (clique no nome em negrito para abrir outra página com a música)








(os créditos dessa imagem são do projeto colaborativo Event Horizon Telescope. Para saber mais, acesse: https://eventhorizontelescope.org/)