29 de nov. de 2011

Minh'alma chora
Ao som do acordeão
Que geme palavras soltas
De um dialeto há muito esquecido

Minha pele arrepia
À batida do címbalo
Ao toque do violino
E ao arremate das tubas

Nem uma linha proferida
Mas tanto se diz nas entrelinhas
No compasso, no ritmo

A melodia encaixa
E a banda marcha
Em frente, sempre em frente

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