23 de out. de 2012

Ela perguntou, assim, meio sem jeito, se eu tinha pressa, ao que confirmei com um aceno de cabeça.

Despiu-se então do pudor e das roupas, nessa ordem.

Tinha ela os seios pequenos, com mamilos bem rosados. As costas nuas eram uma obra-prima. Não soube por onde começar, ou terminar. Fato é que nada aconteceu como eu imaginara: se pensei em beijar-lhe a boca, o pescoço pareceu irresistível; se achei que a coisa toda aconteceria rápido demais, me enganei - primeiro, quando ela se demorou infinitamente em meu sexo com os lábios, depois, o gozo pareceu interminável quando a olhei nos olhos, estando por cima ou abaixo dela.

Por fim, lavou-se, penteou os longos cabelos castanhos e amarrou-os com uma fita azul.
Salpicou algo cheiroso sobre o colo e vestiu as roupas com a mesma habilidade com que as tirou.

- Produzirei tempestades para te açoitar, se for necessário para que retornes - ameacei.
- Não duvido.

E foi-se montada na garupa de uma águia gigante de olhos verde-esmeralda.

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