13 de abr. de 2021

A memória de um povo
Tão entranhada na vida
Quanto o barro na taipa
Sobrevive, a duras penas,
Ao tempo, predador

E o tapa na cara que,
Infelizmente, também sobrevive
Ao nivelador de todas as coisas:

Um ser de alto gabarito,
Com o conhecimento milenar
Que o capacita a erigir
O lugar onde dorme
Sonha,
Na cama do descaso,
Em poder escrever o próprio nome

Assim vive o Brasil das contradições

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