6 de fev. de 2009

Estou preso. Em meio a tantas coisas que não posso identificar e que me asfixiam. Faço força e busco meu facão, acabo me desvencilhando. Caminho sem direção por caminhos que nunca vi, nas paredes não há retratos, não há nomes, não há. Vez por outra preciso usar a lâmina de novo pra cruzar lugares interrompidos. E eis que vejo luz, e as paredes agora destoam das cores a que me acostumei. Me aproximo, duas janelas grandes e redondas, mas trancadas. Meus olhos. E é através deles que eu vejo: ainda estou preso (dentro de mim).

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