18 de fev. de 2009

Eu gosto quando tô contigo, fazendo um carinho qualquer e vejo teu sorriso de satisfação. Estranho que, quando se está sozinho incorpora-se um ceticismo imenso, nunca acreditei que as pessoas são feitas uma para a outra, nunca acreditei nessa conversa de alma-gêmea e tudo o mais. O desconcertante nisso tudo é que, quando eu tô ali, sentado no sofá, as mãos nos teus cabelos, é exatamente nisso que acredito, ou que quero acreditar, não sei ao certo. Eu viajo, penso na minha vida, no antes, no depois, mas principalmente no agora. Eu gosto de olhar nesses teus olhos escuros, dessa tua pele branca, desse teu corpo de menina-moça na flor da idade, desse teu sorriso, desse teu jeito manso de falar de vez em quando (que me cativa), do teu abraço (e teu beijo), do jeito que me entendes e me desculpas quando entendo que errei, do modo como me elogias (mesmo sabendo que muitas vezes não sou tudo aquilo que dizes), de me imaginar no futuro (ao teu lado), dos teus cabelos, de te dar carinho, das tuas mãos, da tua bunda (é, da tua bunda), dos momentos alegres, do jeito que me incentivas a buscar o que é melhor pra mim, de quando me acalentas (me fazendo esquecer os problemas), de quando me olhas com ternura (depois de eu te ter olhado nos olhos escuros) e devolves o carinho, dizendo que me ama.
E talvez por saber que eu penso tanto nas coisas, é que, sem perder tanto tempo tentando explicá-las, eu olho nesses teu olhos escuros e te faço um carinho, beijo teus lábios e te digo "Eu também".

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