24 de jan. de 2009

Entrei no banheiro de azulejos _ _ _ _ _ _ _ e gastos, mostrando o reboco na parede.
_ _ _ _ _ _ dos olhos que fechei e rodei pra trás, tentando espiar o interior do crânio, e lá estavam elas, ainda vivas, memórias da noite anterior, pululando na substância _ _ _ _ _ _ _ _ do meu cérebro.
O mesmo _ _ _ _ _ das piolas de cigarro que agora mancham a cor do meu sofá _ _ _ _.
_ _ _ _ da calcinha esporrada jogada sobre o velho carpete _ _ _ _ _ _.
Mesmo _ _ _ _ _ _ da merda boiando no vaso do banheiro de azulejos _ _ _ _ _ _ _.

Cores que eu não sei o nome.
Cores de Almodóvar.
Cores de Frida Kahlo.

Acho que bebi demais.

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