5 de mar. de 2009

Fazia algum tempo que não a via com aquela cara. Tinha 'sexo' estampado em seu corpo. Gata no cio a me devorar com aqueles olhos de fogo. Me empurrou na cama. Mergulhei minha língua em sua boca. Meu corpo sobre o seu. As unhas rasgaram a carne. Senti suas pernas cruzando atrás de mim. E a voz mezzo sussurro, mezzo gemido, ecoando em meu ouvido, baixinho. Tá, agora pára um pouco de me beijar e penetra, vai... Naquele momento eu me senti como da primeira vez em que a encontrei daquele jeito, felina. Dois bichos. Dois pedaços de brasa, soltando faísca no atrito. Duas vezes em que alguns minutos valeram por horas. Circunstâncias em que cada célula do meu corpo gritou silenciosamente por mais.

Mais dela, mais de mim. Dane-se o resto.
Pena que o que é bom dura pouco.

2 comentários:

Junior disse...

muito bom!

seu escroto! huehushuhse

Iramaya Rocha disse...

a baixaria tomando conta dos blogs, ge-ral.

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